A empresa reaproveitou 100% de seus efluentes industriais e transformou cerca de 840 milhões de litros de resíduos em água potável no ano de 2022, o equivalente a 444 piscinas olímpicas
A PepsiCo ruma a autossuficiência hídrica: recentemente, a empresa anunciou a conquista de manter sua operação fabril sem captação de água por 100 dias em Itu, no interior de São Paulo.
A gigante do setor de alimentos e bebidas alcançou esse feito graças ao reaproveitamento de 100% de seus efluentes industriais, objetivo que buscava há alguns anos, particularmente nas regiões de grande escassez hídrica do país.
Como o consumo na fábrica é muito grande, isso só foi possível devido à parceria das unidades de Sorocaba e Itaquera, que passaram a enviar os seus efluentes para tratamento em Itu também. A água transformada em potável abasteceu toda a demanda de 18 milhões de litros ao mês para uso em processos industriais da planta.
Tratamento de efluentes com tecnologia MBR e osmose reversa
A estação de tratamento de efluentes da PepsiCo em Itu utiliza uma tecnologia inovadora chamada MBR/OR, uma combinação de tratamento usando biorreatores e osmose reversa.
O sistema MBR (Membrane Bio-Reactor) é um tratamento aeróbio. Dentro do biorreator, uma membrana atua como um filtro retendo sólidos e bactérias e deixando água, íons e moléculas de baixo peso passarem.
A OR também atua como uma filtração por membrana. Ela utiliza pressões médias a altas para reter substâncias tão pequenas quanto sais orgânicos, deixando passar apenas moléculas em uma faixa abaixo de 0.0005 micrômetros. Por esse motivo, o tratamento de água industrial para potabilidade com osmose reversa é considerado altamente eficaz.
A iniciativa foi um sucesso: a operação da PepsiCo se tornou mais sustentável e eficiente, além de contribuir para reduzir o despejo de efluentes no sistema de tratamento de esgoto da cidade.
“Em 2022 ficamos cem dias sem captar água do município de Itu, o que significa que esta água ficou disponível para a comunidade. Temos muito orgulho desse resultado e confiantes de que em breve teremos mais avanços em outras operações no país”, disse Paulo Quirino, vice-presidente de operações da PepsiCo do Brasil.
Graças a essa e outras iniciativas focadas em reduzir o uso de recursos hídricos, a PepsiCo diminuiu o total de água gasta por quilo de alimento produzido em mais da metade nos últimos cinco anos – de 4,6 litros (2016) para 1,97 litro (2022). Em Itu, especificamente, esse número é de apenas 0,82 litro por quilo de alimento produzido.
A empresa planeja implantar o mesmo projeto em Sete Lagoas (MG) e Curitiba (PR) até 2024.
Como alcançar a autonomia hídrica em sua empresa
Esse tipo de operação não é simples, especialmente pela demanda de água e os altos investimentos necessários para se chegar à autossuficiência.
No entanto, existem modelos de negócios voltados exclusivamente a ajudar empresas a aumentarem sua segurança hídrica e se tornarem autossuficientes, com CAPEX e OPEX zero.
É o caso do WAAS (“Water as a Service”), modalidade do tipo BOT ideal para que quem quer economizar na conta de água e se tornar mais sustentável ao mesmo tempo.
A concessionária de saneamento particular NeoWater fica responsável por projetar, operar e manter um sistema de abastecimento exclusivo para o seu empreendimento, unindo diferentes soluções personalizadas, como poços artesianos, monitoramento, estações de tratamento de água e efluentes e tecnologias variadas para reuso, incluindo MBR e OR.
A melhor parte é que não é necessário fazer nenhum investimento para ter água na quantidade ou qualidade desejada: a modalidade funciona sob contrato, e você paga somente pelo serviço customizado prestado à sua empresa, viabilizando a desejada autossuficiência. O sistema personalizado é 100% transferido para sua empresa ao final do contrato.
Quer saber mais sobre o WAAS? Entre em contato conosco! Será um prazer ajudá-lo a se tornar autossuficiente em água com sustentabilidade e cuidado com o planeta.
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