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Relatórios de ESG influenciam decisão de 99% dos investidores no Brasil, segundo estudo

Estudo da EY mostra que os investidores desejam relatórios detalhados sobre práticas de ESG a fim de apostar em ações de longo prazo


Mesa com mãos de dois homens de terno manipulando relatórios ESG. Fonte: NeoWater

De acordo com uma pesquisa da EY, 99% dos investidores utilizam relatórios e divulgações de práticas ESG (“Environmental, Social and Governance”) das empresas como parte de suas decisões de investimento.


Quase oito em cada vez investidores entrevistados (78%) consideram que as empresas devem fazer investimentos ESG relevantes para seus negócios, mesmo que isso reduza os seus lucros no curto prazo.


Por outro lado, apenas 55% dos líderes financeiros das empresas acham que devem abordar questões ESG relevantes ainda que isso afete o seu desempenho financeiro e lucratividade a curto prazo.



O estudo concluiu que esse “desalinhamento” entre investidores e organizações pode ser solucionado, provavelmente, com a elaboração de melhores documentos corporativos.


Conheça os resultados da pesquisa e saiba como sua empresa pode melhorar seus índices de sustentabilidade e conquistar a confiança de investidores:


CFOs e investidores: lucro no curto prazo versus no longo prazo


O levantamento, nomeado “Global Reporting and Institutional Investor Survey”, ouviu mais de 1.040 CFOs e líderes financeiros seniores de empresas e 320 investidores.


Os dados revelam uma desarmonia entre as organizações e os investidores no que diz respeito aos esforços de sustentabilidade e ESG. A causa principal do desentendimento ocorre em torno da criação de valor de longo prazo e do foco em um crescimento sustentável.



Muitas vezes, o pensamento de curto prazo distancia as empresas de iniciativas ESG, desejadas pelos investidores. Entretanto, os líderes das companhias se defendem dizendo que é o próprio comportamento dos investidores que leva a esse pensamento.


Por exemplo, mais da metade das organizações com faturamento acima de US$ 10 bilhões ao ano afirma que seus esforços para priorizar investimentos de longo prazo são minimizados pela pressão de investidores por mostrar ganhos de curto prazo.


Ao mesmo tempo, oito em cada dez investidores consideram que as empresas falham em explicar sua lógica para investimentos de longo prazo em sustentabilidade, enquanto mais de sete a cada dez creem que elas não apresentam relatórios detalhados e insights baseados em dados para justificar suas tomadas de decisão e sua avaliação sobre o crescimento e o perfil de risco de uma empresa.


A falta de tais relatórios abrangentes, incluindo divulgações financeiras e de ESG mais completas, desperta questionamentos sobre greenwashing e não cria uma relação de confiança com os investidores. Como mudar isso?



Dicas para construir uma relação confiável com investidores


Uma vez que as divulgações corporativas sobre sustentabilidade são essenciais para que os investidores entendam o impacto dessas ações no desempenho, nos riscos e no crescimento das organizações, é muito importante que sua empresa dê atenção à formulação de bons relatórios e canais de comunicação com os investidores.


O estudo da EY sugere algumas estratégias para isso:

  • Considere o compromisso “net zero” e ofereça aos investidores uma visão robusta das oportunidades e dos riscos de adotá-lo em seu portfólio, ao lado de uma boa análise do cenário climático;

  • Estabeleça uma liderança em sustentabilidade para dar materialidade às discussões e sair do campo das promessas para o da geração de resultados;

  • Responda aos apelos dos investidores por divulgações mais consistentes, comparáveis e confiáveis, antecipando-se aos padrões de relatórios globais e oferecendo informações valiosas e desejadas pelos tomadores de decisão.

Se as organizações produzirem bons relatórios e conquistarem a confiança de investidores, já propensos a apostar em boas práticas ESG, o mercado e o meio ambiente só têm a ganhar. A continuação dessa desarmonia, por outro lado, pode prejudicar não só o bom funcionamento dos mercados de capitais, como nossa batalha contra ameaças relacionadas a mudanças climáticas, diz a pesquisa da EY.


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