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Empresas não estão preparadas para lidar com as mudanças climáticas: pesquisa

A maioria das empresas brasileiras investe e se prepara muito pouco para lidar com as mudanças climáticas. Veja o resultado de uma pesquisa com membros de conselhos administrativos


Ilustração de um empresário tendo que escolher entre um mundo com energia limpa e sustentabilidade e outro sem áreas verdes e com combustíveis fósseis. Fonte: NeoWater

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) mostrou que as empresas não dão a devida atenção para temas urgentes como o aquecimento global e as mudanças climáticas.


A pesquisa ouviu 104 membros de conselhos de administração para avaliar o preparo de seus negócios para lidar com a questão climática. Esses conselhos são os principais responsáveis pelas decisões estratégicas de um negócio.


Os resultados foram decepcionantes: 58,6% dos entrevistados disseram que as organizações não estabeleceram metas para redução das emissões de carbono, enquanto 40,4% sequer têm clareza sobre a responsabilidade do conselho e dos executivos por essas decisões.


E a perspectiva de mudança é pouca: apenas 35,6% disseram que o assunto está na pauta de reuniões dos conselhos pelo menos quatro vezes ao ano.


Conheça os principais achados do levantamento e veja algumas das ações que você pode realizar para lidar melhor com o tema e priorizar a sustentabilidade em seu negócio:


Mudanças climáticas e a falta de preparo das empresas brasileiras


A pesquisa “Mudanças Climáticas – Avaliação do Nível de Preparo no Tema” tinha como objetivo traçar um panorama sobre como os executivos e membros dos conselhos administrativos e fiscais percebem e lidam com o assunto dentro de suas organizações.


20 questões foram aplicadas para definir o grau em que os conselhos empresariais respondem aos desafios das mudanças climáticas e da transição à estratégia “net zero”, que visa eliminar as emissões de gases de efeito estufa até a metade do século.


Além dos problemas já apontados acima no quesito “liderança”, foram levantados outros nas áreas de “propriedade”, “estratégia” e “mensuração”, como

  • 65,4% dos respondentes disseram que não incorporam metas climáticas aos incentivos e à remuneração dos executivos de maneira significativa e mensurável;

  • 60,6% declararam que não consideram a questão climática em todas as suas decisões de investimento;

  • 58,6% não estabeleceram metas “net zero” em seus negócios, nem estão alinhados ao compromisso de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, conforme o Acordo de Paris;

  • 58,6% disseram que os seus conselhos não analisaram a estratégia do negócio considerando pelo menos dois cenários de mudanças climáticas;

  • 57,7% responderam que sua ambição quanto ao tema da mudança climática não se traduz em metas de curto prazo ou em um plano de ação de cinco anos;

  • 50% não acham que exista um plano abrangente que envolva toda a força de trabalho na visão sobre o tema e nas mudanças necessárias nas organizações;

  • 45,2% não garantem que as habilidades e os recursos necessários estejam disponíveis para cumprir a ambição climática de seus negócios;

  • 43,3% não incorporam metas climáticas na avaliação de riscos e oportunidades ou na estratégia central dos seus negócios.

Os dados acima levam em conta todos os tipos de empresa envolvidos na pesquisa, mas, se a segmentarmos, as cooperativas são as que parecem ter avançado menos no tema – são as mais “despreparadas” (falharam em 9 das 17 práticas avaliadas, ou seja, 53%), seguidas das sociedades limitadas (35%).


As empresas de capital fechado, as de capital aberto e as instituições do Terceiro Setor consideram-se “em conformidade” com relação a todas as práticas avaliadas.



No entanto, só há intenção de atingir um estado de maturidade, mais proativo, em 5 das 17 práticas - mensuração e identificação da causa da pegada de carbono; desenho de produtos e serviços que minimizem a emissão de gases de efeito estufa; clareza e alinhamento com os sentimentos dos investidores sobre as mudanças climáticas; clareza e alinhamento com os sentimentos de clientes B2B; e estratégias de longo prazo para mitigar riscos e garantir resiliência.


Um fator talvez ainda mais preocupante é que as organizações não têm nenhuma ambição de serem “líderes” em qualquer uma das práticas avaliadas, conforme a percepção dos respondentes.


O que sua empresa pode fazer para mudar essa situação


Considerando sua influência entre colaboradores, clientes, stakeholders, consumidores, poder público e toda a sociedade, as empresas não devem de forma alguma abdicar da sua responsabilidade de propor e liderar ações em favor do meio ambiente.


Entre algumas ações que poderiam fazer diferença para mudar esses números sombrios, estão a implantação de um comitêde sustentabilidade, um “lar natural” para discutir o impacto das mudanças climáticas no seu negócio de forma constante, além de uma responsabilizaçãode executivos quanto ao estabelecimento e cumprimento de metas climáticas.



Outra dica valiosa é fazer relatórios climáticos tão robustos quanto os seus relatórios financeiros a fim de ter orientações claras, e compartilhar esses relatórios, bem como outras ações e regulamentos da empresa, para fortalecer o combate à mudança climática como um dos propósitos do negócio e aumentar a chance de sucesso no alcance das suas metas.


Por onde começar?


Algumas das melhores maneiras de tornar sua empresa mais sustentável e preparada para combater as mudanças climáticas são focadas no uso eficiente de recursos naturais, como:

  • Implementação de um sistema de abastecimento alternativo, com reuso de água;

  • Instalação de um sistema de energia fotovoltaica e outras medidas de energia limpa;

  • Monitoramento do consumo de água e energia para evitar desperdício e otimizar o uso desses recursos.

Obviamente, para serem relevantes, essas ações exigem planejamento, conhecimento técnico e investimento. Uma forma de simplificar sua prática é através do modelo de negócios WAAS (“Water as a Service”).


O WAAS é uma modalidade do tipo BOT ideal para negócios que desejam se tornar mais sustentáveis de forma rápida. A empresa especializada NeoWater fica responsável por projetar, operar e manter diferentes soluções personalizadas para o seu empreendimento, e você paga apenas pelos serviços prestados – ou seja, é um modelo baseado em contrato com Capex/Opex free.

Quer saber mais sobre o WAAS? Entre em contato conosco! Será um prazer ajudá-lo a cumprir suas metas de sustentabilidade com economia e qualidade.


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