“Economia Azul” é um termo usado para descrever atividades econômicas associadas aos oceanos e águas, como Gestão de Água e Tratamento de Efluentes. O segmento é um dos que mais cresce em financiamentos para startups globalmente
“Economia Azul” é um termo usado para descrever atividades econômicas associadas aos mares e oceanos, mas abrange uma ampla gama de setores interligados.
De acordo com um relatório da Dealroom.co, uma plataforma global de dados e inteligência sobre startups, inovação e estratégias de investimento, a Economia Azul existe há milénios e constituiu a base para o desenvolvimento de grande parte da nossa civilização.
Recentemente, no entanto, com a rápida degradação dos recursos aquáticos, tem surgido uma nova geração de startups para aproveitar o seu enorme potencial em termos de produção sustentável e amenização das mudanças climáticas.
Conheça os segmentos englobados pela chamada Economia Azul e saiba como os investimentos neste setor têm evoluído ao longo dos últimos anos:
Economia Azul: transporte, gestão de água e aquacultura com uma pegada sustentável
A Economia Azul pode ser dividida em dez segmentos e mais de trinta subsegmentos. Nos últimos anos, a maior parte do financiamento global de capital de risco foi destinada ao segmento de “Transporte e Portos”, especialmente ao agenciamento de cargas (entre 2016 e 2023, recebeu cerca de US$4,024 bilhões em recursos).
“Gestão da Água” aparece historicamente em segundo lugar, com atividades como tratamento de efluentes (US$ 1,426 bilhões em investimentos, entre 2016 e 2023), dessalinização (US$ 121 milhões), tratamento de água e monitoramento (US$ 105 milhões) e combate à poluição por plástico (US$ 104 milhões) em seu escopo. No ano de 2023, a Gestão de Água foi o principal segmento da Economia Azul impulsionado pelos capitais de risco.
Outros setores relevantes da Economia Azul são: “Aquacultura”; “Construção e Reforma Naval”; “Tecnologia Azul e Observação dos Oceanos” (com destaque para drones e robôs subaquáticos); “Energia Renovável Azul” (com destaque para parques eólicos marítimos); “Biotecnologia Azul” (com desataque para o mercado de algas marinhas para a indústria alimentícia e farmacêutica); “Proteção e Regeneração dos Ecossistemas Oceânicos”; “Pesca” e “Turismo Marítimo e Costeiro”.
Em números: os investimentos na Economia Azul
A Dealroom.co aponta que o financiamento de capital de risco da Economia Azul cresceu quase dez vezes nos últimos oito anos, com um aumento de quase 300% nos últimos seis. É um dos setores que mais acende, seguido pelo campo de Energia e Semicondutores.
Apesar disso, ainda é um mercado geral muito menor do que outros. A plataforma avalia que a Economia Azul ainda está numa fase inicial de desenvolvimento em relação aos mercados de capital de risco mais maduros, como as fintech ou mesmo as tecnologias climáticas.
Uma percentagem elevada de startups da Economia Azul foi fundada nos últimos cinco anos e o número de rodadas em fase inicial é bem maior do que os exits, quando comparado com segmentos maduros. Além disso, a maior parte do financiamento está concentrada nos EUA e Europa (US$ 1,3 bilhões cada em 2023), seguido de Ásia (US$ 378 milhões) e o resto do mundo (US$ 104 milhões).
Gestão de Água: promissor segmento da Economia Azul
O financiamento de capital de risco para startups do segmento de Gestão de Água em 2023 foi mais do que o dobro do ano anterior, mostrando um crescimento impressionante. No geral, mais de US$ 1,7 bilhão foram investidos desde 2016.
No ano passado, a maior parte dos investimentos foi para o tratamento de efluentes (US$ 646 milhões), com mais US$ 6 milhões alocados para outras tecnologias de tratamento de água e monitoramento.
O tratamento de águas residuais (proveniente de processos industriais, agrícolas ou residenciais) tem um enorme impacto para a Economia Azul, fazendo com que poluentes, produtos químicos, resíduos orgânicos e plásticos normalmente depositados em rios não acabem nos oceanos, destruindo a vida marinha e causando a proliferação de algas.
A dessalinização é outra área chave que atrai cada vez mais a atenção dos investidores devido à crescente escassez de água, segundo o relatório da Dealroom.co. Dada a previsão de que mais de metade da população viverá em áreas sujeitas à escassez durante pelo menos um mês por ano, a dessalinização tem o potencial de ajudar a aliviar o estresse hídrico e diversificar o abastecimento de água.
NeoWater: empresa do segmento de Gestão da Água alinhada com os valores sustentáveis da Economia Azul
A NeoWater é uma empresa do setor da Economia Azul focada no segmento de Gestão de Água.
Nós atuamos como uma concessionária particular de água, ajudando grandes consumidores a se tornarem mais sustentáveis e economizarem na conta através de captação e tratamento de água e efluentes onsite, além do monitoramento 24 horas do consumo para otimização do uso deste recurso essencial.
Nossa missão envolve:
Ajudar grandes consumidores de água a se tornarem autossuficientes através de fontes de abastecimento alternativas e mais verdes;
Aumentar a disponibilidade de água potável para a população ao eliminar a dependência de grandes consumidores, como empresas e indústrias, das concessionárias locais, uma vez que elas possuem uma demanda de água muito superior que a das residências;
Evitar a poluição dos rios através do tratamento de água e efluentes realizado nas próprias plantas das empresas;
Evitar o enorme desperdício de água potável que ocorre nas redes de distribuição quando o tratamento de água e efluentes é feito de forma convencional por concessionárias públicas ou privadas regionais.
Conheça alguns de nossos cases e entenda o impacto social, ambiental e financeiro que nossas soluções geram para nossos clientes.
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