Sistema Cantareira tem índice inferior ao observado antes da crise hídrica de 2015
- NeoWater
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O Sistema Cantareira opera no nível mais baixo em dez anos, com apenas 29,5% da capacidade. Esse índice é inferior ao observado às vésperas da crise hídrica de 2015

O reservatório do Sistema Cantareira está operando no nível mais baixo em dez anos, com apenas 29,5% da capacidade registrada no último domingo, 21 de setembro. Esse índice é inferior ao observado às vésperas da crise hídrica de 2015.
A Sabesp anunciou a ampliação do horário de redução de pressão na Grande São Paulo, de 8h para 10h. Agora, as torneiras terão menos água entre 19h e 5h.
A medida obedece a uma resolução da Agência Nacional de Águas e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, de 2017, que determina que o sistema entre em restrição quando atingir nível abaixo dos 30%.
Segundo a CNN, a Sabesp informou que monitora a situação atual e que pode adotar novas medidas de acordo com as regras estabelecidas em seu Plano de Escassez, em fase final de aprovação.
Entenda os riscos de uma próxima crise hídrica e conheça alternativas para empreendimentos que não podem ficar sem água para suas operações:
A expectativa de recuperação dos níveis
Até agora, setembro registrou apenas 0,2 mm de chuva, contra a média histórica de 79,5 mm. Agosto também foi um mês muito abaixo da média: 5,1 mm, versus um histórico de 34,2 mm.
A Sabesp acredita que a situação é temporária e que os níveis devem se recuperar durante a temporada chuvosa de outubro a março.
No entanto, os riscos existem. Em 2013, por exemplo, um ano antes da crise hídrica de 2014-15, o Cantareira operava com 42,5% da capacidade. Após um verão muito seco, o abastecimento não normalizou.
Nos últimos dez anos, a situação se aproximou da observada agora apenas em 2022, ano em que os demais reservatórios do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) estavam em melhor condição, com nível de armazenamento de 41,6%. Atualmente, o índice do conjunto é de 32,1%.
"Foi um setembro muito seco, muito mais seco do que as piores projeções que nós fazíamos até o final de agosto quando tomamos a última medida. E nós não tivemos também o resultado que se esperava em termos de conscientização da população", disse Thiago Mesquita, diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), ao G1.
Infelizmente, a recuperação dos níveis, a longo prazo, não depende só do volume de chuvas. Alexandre Uezu, pesquisador do Instituto de Pesquisas Ecológicas, explicou ao G1 que ações para aumentar a infiltração de água no solo, como restaurar as áreas de preservação permanente, melhorar o tipo de uso do solo e o manejo do uso do solo, precisam ser feitas para conseguirmos “ter esse recurso de maneira mais contínua e a gente não sofrer tanto com essas oscilações climáticas”.
Grandes consumidores: como se proteger de uma próxima crise hídrica
Qualquer cenário de crise é uma notícia muito ruim para empresas e indústrias que dependem enormemente de água para manter suas operações. Mesmo que os níveis do Cantareira se recuperem, as oscilações estão cada vez mais comuns e as consequências disso se traduzem em racionamentos, aumentos tarifários e muitas incertezas.
Para grandes consumidores de água, a melhor alternativa é não depender da concessionária, e tomar frente do seu planejamento e consumo de água. Uma solução extremamente viável, por exemplo, é ter abastecimento próprio através de um modelo do tipo BOT.
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