Saiba como funciona o abastecimento de água e saneamento e conheça um pouco mais sobre as empresas que oferecem esse serviço no Brasil
Um sistema de abastecimento de água consiste em uma infraestrutura de obras, equipamentos e serviços que levam água potável até o consumidor final, seja uma casa, uma empresa, uma indústria ou um serviço público.
O abastecimento de água faz parte do conjunto de serviços que chamamos de saneamento básico, e que inclui também esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejos de resíduos sólidos, entre outros.
Atualmente, existem três tipos de empresas de saneamento básico que podem realizar um ou mais desses serviços no Brasil: as públicas, as privadas e as particulares.
Saiba como funciona o abastecimento de água e saneamento e conheça um pouco mais sobre as empresas que oferecem esse serviço:
Abastecimento de água: o que é e como funciona?
Sistemas de abastecimento de água possuem várias etapas. As principais são: captação, tratamento, armazenamento e distribuição da água por uma determinada região.
A captação de água pode vir de várias fontes, sejam superficiais ou subterrâneas, como rios, lagos e poços artesianos.
Já o tipo de tratamento varia conforme a qualidade da água captada e depende, entre outros fatores, da finalidade de uso da água, da vazão de água necessária e da presença ou não de contaminantes ou elementos indesejados.
A água tratada, por sua vez, é mantida em um reservatório, a partir de onde é distribuída até as torneiras, pias e chuveiros dos consumidores finais.
Outro serviço comum do saneamento básico é o tratamento de efluentes sanitários, comumente chamado de esgoto. As etapas, neste caso, correspondem a coleta do esgoto, tratamento e descarte seguro ou reutilização.
O reuso de águas cinzas para fins não potáveis, por exemplo, é uma prática sustentável que pode ajudar a economizar água e eliminar desperdícios.
Tipos de empresa de saneamento do Brasil
Já falamos aqui dos três tipos de empresas de saneamento básico existentes no nosso país: públicas, privadas e particulares.
As públicas podem ser estaduais, como a SABESP, do estado de São Paulo, ou municipais, como a SANASA, que atende a região de Campinas-SP.
Hoje em dia, cerca de 70% dos municípios brasileiros são atendidos por companhias estaduais, enquanto apenas cerca de 5% são de responsabilidade de empresas privadas, como a BRK Ambiental, que atende cidades como Limeira-SP, Maceió-AL, Cachoeiro de Itapemirim-ES, Macaé-RJ e muitas outras.
Em alguns locais do país, a gestão do saneamento básico é associada. Por exemplo, a BRK atende Salvador-BA em parceria com a EMBASA, companhia estadual baiana.
Infelizmente, na maior parte dos municípios brasileiros, o acesso a diversos serviços básicos de saneamento ainda é limitado, e o investimento do governo é, há muitos anos, inferior ao necessário.
De acordo com um levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2018, metade da população (mais de 100 milhões de pessoas) não tem acesso a um sistema de esgoto, enquanto 16% (quase 35 milhões) não tem acesso a água tratada.
A aprovação do novo marco legal de saneamento básico é uma tentativa de mudar esse cenário. A ideia é atrair dinheiro tanto público quanto privado para o setor a fim de alcançarmos a meta de universalização desses serviços até 2033, conforme o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).
Além das concessionárias públicas e privadas, existe um terceiro tipo de serviço de saneamento: o particular.
Empresas de saneamento particulares não atendem municípios, e sim clientes particulares, como empresas, indústrias, shoppings, hotéis, data centers e outros grandes consumidores de água.
Saneamento básico: público versus privado
Empresas privadas de saneamento são em média mais eficientes na prestação de serviços, desperdiçam menos água e podem fazer uma grande diferença na saúde dos brasileiros, de acordo com as conclusões de três estudos diferentes.
Segundo o levantamento “A importância da concorrência para o setor de saneamento básico”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), empresas ligadas ao setor privado registram um índice médio de coleta de esgoto de 72,3%, enquanto a média nacional é de apenas 52,3%.
Já uma pesquisa do Instituto Trata Brasil descobriu que, enquanto 70% do sistema de abastecimento de água no país é público, cerca de 38% do produto é perdido em vazamentos e ligações clandestinas na distribuição, o que equivale a uma perda de R$ 10 bilhões por ano.
Em estados como Roraima, o desperdício chega a 75%. Na região Norte, a média é de 60%.
Por outro lado, empresas privadas conseguem reduzir esse desperdício a menos da metade da média (16%), um número comparável a sistemas de saneamento de países desenvolvidos e muito abaixo dos piores casos.
Por exemplo, o município de Limeira, em São Paulo, o primeiro a receber uma concessão da iniciativa privada no Brasil, em 1995, é atendido pela BRK Ambiental e atingiu a meta de universalização do acesso ao sistema de água e esgoto anos atrás, muito antes da data prevista no Plansab.
Apesar do nível de desperdício de água em Limeira ser equiparável aos melhores sistemas de tratamento do mundo, a BRK investiu recentemente R$ 35 milhões na redução de perdas, e afirmou que almeja investir mais R$ 250 milhões até 2024.
Outro panorama feito pelo Instituto Trata Brasil evidenciou um exemplo de melhora drástica na saúde dos habitantes da cidade gaúcha de Uruguaiana desde que a BRK iniciou suas operações no município, onde investiu cerca de R$ 145 milhões e ampliou o acesso ao esgoto de 9% para 94%.
O impacto destes investimentos foi claro: em 2012, foram registradas 3.002 ocorrências de diarreia aguda na cidade. Com a evolução do saneamento ao longo de sete anos, em 2018 foram registrados apenas 106 casos, um número 28 vezes menor.
Em alguns casos, como na cidade de Manaus-AM, a iniciativa privada não surtiu muito efeito. No geral, no entanto, as empresas privadas geram bons resultados, principalmente devido ao fato de disporem de muito mais recursos para melhorar a infraestrutura e o serviço.
As empresas de saneamento particulares têm essa mesma característica: possuem uma capacidade de investir em modernização e eficiência muito superior, proporcionando aos seus clientes autossuficiência, inovação, gestão hídrica sustentável e zero desperdício.
Modelo WAAS: empresa de saneamento particular
O modelo WAAS (“Water as a Service”, em inglês) é uma modalidade de serviço oferecida pela empresa de saneamento particular NeoWater.
As concessionárias particulares atendem grandes consumidores de água, suprindo sua demanda com sistemas integrados de captação e tratamento de água e efluentes.
Esses clientes, por sua vez, podem se tornar autossustentáveis e não depender mais de serviços de saneamento públicos ou privados, além de possuir um sistema personalizado para suas necessidades e, portanto, extremamente eficiente.
Por exemplo, o modelo pode incluir soluções como poços artesianos de alta vazão, captação de água da chuva, estações de tratamento de água industriais, estações de tratamento de efluentes com reuso, monitoramento 24 horas via telemetria e IoT e muito mais.
A NeoWater é responsável por implementar, operar e manter essas diferentes soluções, sem necessidade de qualquer investimento por parte do cliente.
A modalidade funciona sob contrato, de forma que você paga somente pelo serviço customizado prestado à sua empresa, como faria à uma concessionária pública – com a diferença de que a água tem muito mais qualidade, o serviço é mais eficiente e o preço mais barato.
De forma geral, o WAAS é ideal para empresas e indústrias de médio e grande porte que querem aumentar a segurança hídrica de seus negócios, bem como economizar na conta de água.
Acha que o WAAS seria uma boa solução para sua empresa? Entre em contato conosco! Será um prazer atendê-lo e ajudá-lo a ter água de qualidade com sustentabilidade e economia.
Comments